Os advogados do empresário Mário Messias Filho (Marinho), que foi preso pela segunda vez no dia 16 de dezembro de 2015, sob o fundamento de que voltara a delinquir, após ser solto pelo TRF, esperaram pelo momento que entenderam mais adequado para requererem sua liberdade e, só na manhã desta quinta-feira (17), o Habeas Corpus requerendo o relaxamento de sua prisão preventiva, entrou na pauta da 1ª Turma do Tribunal Regional Federal, com sede em Recife, mas teve o pedido negado, por unanimidade, e Marinho vai continuar preso.
O desembargador Federal Manoel Erhard não quis decidir monocraticamente, como fez em outras oportunidades, cabendo, dessa forma, aos integrantes da 1ª turma a decisão sobre o pedido de liberdade de Marinho, tido como um dos principais operadores dos ilícitos apontados na operação andaime.
A sustentação oral do pedido de Marinho foi feita pelo advogado Solon Benevides, mas os argumentos não conseguiram convencer os Desembargadores Federais, tendo o pedido recebido o voto contrário do relator Manoel Erhard, que foi seguido pelo voto dos desembargadores Alexandre de Luna Freire e Manoel Maia.
Após a decisão, Marinho continua preso no Presídio Regional de Cajazeiras, cumprindo prisão preventiva. Seus advogados deverão recorrer do resultado desta quinta-feira na capital pernambucana.
Assessoria
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