Tantino analisa a triste realidade da “Terra que Ensinou a Paraíba a Ler”, que sequer tem um museu para guardar os pertences dos seus fundadores. Ele avalia que a história de Cajazeiras é contada do nascimento e morte de Padre Rolim, ou seja, não se sabe nem a verdadeira data de Emancipação Política da cidade.
Para o poeta, Cajazeiras vive só de lembranças. No momento, não há nenhuma preocupação em documentar a história da cidade, o que deixará a atual geração sem registro histórico. Será, portanto, uma cidade sem a devida preservação de seus valores.
No futebol, entre alegrias e tristezas, ele lembra um jogo histórico entre Cajazeiras X Sousa, quando ele saiu do banco de reservas e virou o jogo, mas no fim quem foi homenageado foi o goleiro, que saiu nos braços da torcida.
A maior satisfação para Tantino foi ter posado ao lado do Bi-Campeão Mundial, Nilton Santos, em João Pessoa, num lançamento de um livro.
Sobre política, o poeta se diz decepcionado como todos os brasileiros, e desde os 70 anos já não vota mais.
Por fim, o entrevistado fala de suas viagens pelo o mundo afora, afirmando que a melhor cidade para se morar é Nice, no Sul da França.
Redação
AltoSertao.com.br
(Confira 2ª parte da entrevista)