Assista a última entrevista de Adalberto Nogueira ao Portal Alto Sertão em outubro de 2015!
Neste domingo dia 21 de Janeiro de 2018, relembramos com saudades do agrônomo Dr.Adalberto Nogueira. Que há dois anos deixava de existir em nosso meio, um dos homens mais inteligentes de toda a história de Cajazeiras. Profundo conhecedor e estudioso da meteorologia e da parte climática em toda região do semiárido nordestino. Homem de garra, corajoso, e que não tinha medo de denunciar os desmandos de Cajazeiras e região, talvez faltaria no rol de palavras algo que pudesse adjetivá-lo.
Adalberto Nogueira lutava contra um câncer de fígado há quase dois anos, de lá para cá vinha lutando incessantemente contra a doença maligna. Adalberto já estava debilitado, quando em outubro de 20015, concedeu sua última entrevista ao nosso repórter Beto Cézar. Na ocasião ele se reportou sobre como se comportaria a quadra invernosa para o ano seguinte. Porém na madrugada do dia 21 de Janeiro/ 2016, Adalberto havia sucumbido ao câncer contra ao qual lutava, aos 63 anos por volta das 21h30 numa quinta-feira , falecia no Hospital das Clínicas Walter Cantidio na capital cearense Fortaleza. Antes Adalberto foi submetido a um procedimento cirúrgico, mas, sofreu uma parada cardíaca, vindo a óbito.
O corpo de Adalberto Nogueira foi trazido para Cajazeiras, coincidentemente num dia que choveu ininterruptamente 18 horas . Amigos, funcionários e familiares velaram seu corpo por toda noite e madrugada, na Câmara de Vereadores Casa Otacílio Jurema de Cajazeiras. No dia seguinte foi realizada missa de corpo presente na Catedral Nossa Senhora da Piedade e em seguida o sepultamento em túmulo de funcionários da UFCG, no Cemitério Coração de Maria em Cajazeiras – PB.
O dia 21 de Janeiro será lembrado pela posterioridade como o dia sem Adalberto Nogueira, o nosso eterno professor sobre as informações climáticas. Que Deus o tenha no reino da glória.
Trajetória
Adalberto era cearense natural de Lima Campos, e optou por morar e trabalhar em Cajazeiras, adotando-a como sua terra natal. ”Ele dizia sempre, quando eu morrer quero ser sepultado aqui”. Era proprietário da ”Casa Plantas e Jardins”, um estabelecimento especializado em projetos, jardinagens, paisagismo e vendas de plantas frutíferas e ornamentais. Tradicionalmente sua loja era ao mesmo tempo sua residência, onde diariamente era visitada por clientes,políticos, radialistas, e diversas pessoas da comunidade. Onde todos eram recebidos com carinho, regado de um bom papo, rapadura e o tradicional cafezinho.
Adalberto por duas oportunidades, foi secretário do município de Cajazeiras, onde assumiu o Planejamento nos governos de Vituriano de Abreu no final dos anos 80 e Léo Abreu em 2009.
Um revolucionário e sonhador com uma cidade que tivesse projetos estruturantes e um plano diretor que funcionasse em sua plenitude. Por suas posições firmes e de querer sempre a coisa certa, Adalberto muitas das vezes, era mal compreendido por parte da população, e o seu sonho de ver uma Cajazeiras progressista e pujante, esbarravam nos conchavos da política.
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